terça-feira, 29 de maio de 2012

PRIMEIROS SINTOMAS


Em 28/11/2011 apareceu o primeiro sintoma da síndrome de West e Vinicius começou a ter as crises convulsivas, inicialmente achávamos que era susto, porque ele dava um pulinho, flexionava as pernas, esticava os braços e a única coisa diferente é que virava os olhinhos. Fizemos tudo o que nos ensinavam para susto, mas nada adiantava. Assim começou a aumentar as crises. Até que um dia fui tirar uma foto dele e naquele momento ele teve uma convulsão, acho que foi Deus que me iluminou e comecei filmar.

Três dias depois da primeira crise o levamos na Bambini Clínica Pediátrica (somente para tirar o peso da consciência, pois sempre achamos que com a gente não acontece), e mostramos a filmagem ao médico de plantão que comentou que poderia ser do refluxo ou alguma coisa na cabeça. Ele nos pediu para agendar uma consulta com o neuropediatra e trocou o leite e a medicação do refluxo. Avisou-nos que iria demorar a conseguir a consulta com o neuro e pediu para aguardarmos a medição fazer efeito e caso ele não melhorasse em 4 dias com a troca do medicamento deveríamos ir ao pronto socorro da Unimed. Já no caminho para casa liguei para marcar a consulta com o neuro, mas consegui somente para 19/04/12 (quase 5 meses), porém, as crises do Vini diminuíram então, estávamos certos de que era do refluxo.

No dia 13/12/11 levamos Vini na consulta de rotina ao pediatra e como fiquei com uma “pulguinha atrás da orelha” mostrei a filmagem, ele olhou várias vezes e percebi que ficou preocupado quando comentei que havia conseguido marcar a consulta somente para abr/12. Ele me pediu para enviar a filmagem para o seu e-mail e se caso desse mais uma vez era para leva-lo ao pronto socorro que eles chamariam o neuropediatra. Também solicitou um eletroencefalograma para tirar qualquer suspeita, mas como era próximo do natal consegui somente para a sexta, 23/12/11 às 16h.

No dia seguinte, por volta das 13h30min, o Vinicius teve mais uma crise e desta vez, foram 10 espasmos consecutivos, eu me desesperei, porque achávamos que tinha passado. Quando o meu marido chegou do trabalho às 14h30min, já estava pronta para levá-lo à Unimed. Quando chegamos lá a médica de plantão o examinou e olhou a filmagem e me disse que não era nada, então insisti e comentei que já havia levado ele ao plantão da Bambini e o médico tinha encaminhado para o neuro (eu tinha uma cópia da carta) e também falei do pediatra dele que solicitou o eletroencefalograma e me pediu para procurar o pronto atendimento com urgência caso voltasse a acontecer. A médica não gostou muito, mas me disse que poderia colocar em observação, e que o neuro iria chegar somente a noite e eu teria que aguardar. Nesse tempo ela solicitou alguns exames de sangue, mas não apareceu nada. Sem problemas aguardei e por volta das 22h veio o neurologista adulto informando que o neuropediatra iria vê-lo somente no dia seguinte, mas que por telefone solicitou a internação dele para fazer o eletroencefalograma (EEG) e a ressonância. Liguei para o meu marido que estava lá fora esperando com o meu filho Gabriel para irem para casa que ele iria fazer exames no dia seguinte.


“Nunca diga a Deus que você tem um grande problema,
diga ao problema que você tem um grande DEUS.”

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